quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Campanhas Solidárias / ARTIGOS




Artigo da Semana: De 14 a 20 de Outubro de 2012
PESTALOZZI DE ARAPIRACA: 16 ANOS
Por Pedro Jorge*
“Tudo que eu sou, sou pelo coração”.
Jonhann H. Pestalozzi
A Sociedade Pestalozzi de Arapiraca surgiu em nossa Cidade no ano de 1996 quando alguns familiares e amigos de crianças e adolescentes decidiram desenvolver um serviço de atendimento clínico e educacional para os mesmos. O início desta Sociedade que vem prestando relevantes serviços de atendimento para se deu devido ao nascimento de Luis Felipe Alves Pereira, que nasceu com paralisia cerebral. Esta importante instituição de tratamento para crianças e adolescentes com comprometimento neurológico é baseado nos moldes da Filosofia de John Henrick Pestalozzi, grande pedagogo suíço.
As atividades foram iniciadas em 21 de julho de 1997 com o apoio do MOCE (Movimento Cultural e Estudantil), que ofereceu um espaço em sua sede. Na época atendia a 65 crianças e adolescentes com deficiência nas áreas de Fisioterapia e Psicologia. Posteriormente, em 1998, foi iniciado o atendimento educacional a 12 crianças e adolescentes e, em 2003, foi instituído através do Serviço de Atendimento Multidisciplinar com profissionais de diversas áreas da Saúde: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Serviço Social, Psicologia e Terapia Ocupacional, Enfermagem, Neuropediatria e Ortopedia. A Pestalozzi atende os habitantes de Arapiraca/AL e de outras 35 Cidades do Agreste e Sertão alagoano. Neste mesmo ano esta instituição se credenciou ao SUS (Serviço Único de Saúde).
De acordo com informações da coordenadora clínica Fabiana Cavalcante, este ano a Pestalozzi a partir de novembro passa por um projeto de reformulação: será implantado o serviço especializado em autismo e, em estimulação precoce para crianças de 0 a 3 anos. A Sociedade Pestalozzi de Arapiraca tem algumas dificuldades, pois apesar de funcionar em parceria com a Prefeitura e receber uma verba fixa mensal e, além de ter algumas empresas que também colaboram com a instituição, a demanda atualmente necessita de um número maior de profissionais especializados e devido a falta de recursos fica inviável a contratação dos mesmos. “Com esse novo projeto, nós queremos trazer para a Pestalozzi mais empresas para serem doadoras. Assim poderemos aumentar a equipe e, ampliar o atendimento”, enfatiza Fabiana Cavalcante.
A Pestalozzi de Arapiraca atende atualmente em sua clínica, 375 pacientes e 52 alunos na escola.O atendimento é feito de forma individualiza com oficinas terapêuticas com crianças, grupos de orientação e de apoio aos pais. Além do tratamento clínico, os profissionais trabalham a inclusão social das crianças, principalmente nas datas comemorativas: Carnaval, Festas Juninas, Dia das Crianças e Natal, proporcionando, assim, a integração com as famílias.
Através de uma parceria com o Programa de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, PSF, e Unidades de Saúde o encaminhamento das pessoas para iniciar o tratamento de saúde na instituição é feita através de um posto de saúde, agente de saúde ou médico. A partir deste encaminhamento, os pacientes passam por uma triagem pra saber se os mesmos têm o perfil para ser tratados na instituição. Segundo a presidente da instituição, Vanilza Freire Pereira, o atendimento é feito apenas para crianças e adolescentes que tenham algum tipo de deficiência neurológica. Crianças e adolescentes com alteração psiquiátrica não são atendidas porque a Pestalozzi de Arapiraca não possue Psiquiatria.
O perfil do usuário dos serviços a Pestalozzi são crianças e adolescentes com comprometimento neurológico e autistas, este último serviço começou a três anos, quando foi implantada a rede neurossensorial. Este artigo é um resumo da excelente matéria produzida por Izabelle Targino e, publicada no jornal O Jornal- edição de 16 de setembro de 2012.
FRASES
“O tratamento foi muito bom tanto pra minha filha, quanto pra mim. Na época que eu trouxe ela para a Pestalozzi eu também tive acompanhamento psicológico, que me ajudou muito. Eu costumo dizer que a Associação é minha segunda casa”. – (Ivone Maria Santos Silva)
“Minha filha mudou em tudo. Ela hoje é outra pessoa. Anda sem dificuldades, melhorou a fala. Só tenho a agradecer primeiramente a Deus e depois ao pessoal daqui”. – (Maria Ferreira)
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